Atenção: a matéria a seguir traz conteúdos sensíveis e pode ocasionar gatilhos sobre estupro, violência contra a mulher e violência doméstica. Caso você seja vítima deste tipo de violência ou conheça alguém que passe ou já passou por isso, procure ajuda e denuncie. Ligue para o 180.
O caso da mulher que foi vítima de 60 socos tomou conta das redes sociais na última semana. Juliana dos Santos Garcia sofreu agressões brutais de seu até então namorado, Igor Eduardo Cabral, e se pronunciou em entrevista ao Domingo Espetacular neste domingo (3).
Aliás, ao ser questionada sobre de onde encontra tanta força após o ocorrido, ela confessou: “Eu não tenho opção a não ser ser forte”, disse. “As coisas que aconteceram já aconteceram e agora não me resta nada a não ser ser forte. Mas o pior tá quando eu me olho no espelho, quando eu não consigo enxergar a pessoa que eu sou, a mulher vaidosa que eu sou, da minha vida que foi tirada”.
Em seguida, Juliana exibiu um pouco dos hematomas em seu rosto. “O que esses olhos agredidos, esses olhos tão roxos simbolizam?”, perguntou o entrevistador Roberto Cabrini. Sincera, a vítima respondeu: “Resistência. Esse é só o começo da minha vida. Da minha nova vida”.
O que aconteceu antes dos 60 socos?
O ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral foi preso após agredir a namorada com 60 socos no elevador de um condomínio em Natal (RN). Entretanto, segundo a Polícia Civil, o caso começou com una discussão na churrasqueira do prédio até que chegou no ponto inaceitável de violência física. Tudo aconteceu no último final de semana.
De acordo com as investigações, a briga começou por ciúmes. A delegada Victória Lisboa, da Delegacia de Atendimento à Mulher em Natal, afirma que o ex-atleta leu algumas mensagens da namorada e se sentiu incomodado. “Eles estavam fazendo churrasco, estavam em um momento de confraternização com os amigos. Momento em que ele pediu para ver o celular dela. Ela mostrou o celular, falou que as mensagens não tinham nada demais, palavras dela. Momento em que ele ficou enciumado e queria conversar com ela”, diz a profissional.




