Cauê Dezotti foi pra Lima para assistir a final da Libertadores – Foto: Reprodução/ Instagram
Um torcedor do Palmeiras, o médico urologista Cauê Brunelli Dezotti, de 38 anos, morreu na tarde de sexta-feira, 28 de novembro, em Lima. Isso ocorreu antes da final da Copa Libertadores 2025, motivo da viagem do brasileiro. Ele participava de um passeio turístico conhecido como “Circuito de Playas”, em ônibus aberto.
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Durante o trajeto, entretanto, o veículo passou sob uma ponte baixa e Cauê bateu a cabeça. A batida logo gerou traumatismo craniano grave. Ele recebeu atendimento no local e foi levado à clínica Maison de Santé, mas não resistiu.
Amigos confirmam que ele viajou ao Peru motivado pela final entre Palmeiras e Flamengo. O acidente ocorreu por volta das 16h18 (hora local), na rota entre os bairros Miraflores e Barranco, em Lima. De acordo com a polícia peruana, o ônibus não reduziu a velocidade e que muitos torcedores estavam no andar superior, em pé, quando o acidente ocorreu.
A notícia logo chocou a comunidade palmeirense. O clube emitiu nota oficial manifestando profundo pesar e solidariedade aos familiares e amigos de Cauê.
Entre medicina e paixão pelo Verdão
Natural de Limeira (SP), Cauê atuava como médico urologista, com consultórios em Limeira e Campinas. Ele também exercia docência na Faculdade São Leopoldo Mandic, em Araras (SP). Amigos o definem como dedicado à medicina e apaixonado pelo Palmeiras.
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A viagem a Lima representava para ele a chance de acompanhar de perto uma final continental, sonho de qualquer torcedor.
Colegas de trabalho e alunos usaram as redes para prestar homenagem. Em comunicado, a faculdade expressou que ele era acima de tudo “um profissional exemplar, um docente comprometido com a formação acadêmica e um ser humano de qualidades ímpares”. Alunos ressaltaram que ele representou “inspiração, acolhimento, exemplo de humanidade e excelência”.
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Um amigo que viajava com Cauê relatou o choque imediato. Ele contou que o clima da viagem era de alegria, expectativa e companheirismo. A tragédia interrompeu esse momento e deixou um vazio profundo.
O caso também mobilizou autoridades peruanas. O chefe da região policial de Lima confirmou a identidade de Cauê e caracterizou o acidente como fatal. A Embaixada do Brasil foi acionada para prestar assistência consular à família, conforme previsto em casos como esse.
A fatalidade transforma a véspera da final da Libertadores em momento de luto e alerta. Em vez da festa, milhares de torcedores acompanham a dor de uma perda inesperada.







