O caso brutal de agressão cometido pelo ex-jogador de basquete Igor Cabral, de 29 anos, segue gerando revolta e comoção. Após levar mais de 60 socos no rosto no elevador de um condomínio em Natal, uma mulher de 35 anos terá que passar por cirurgia de reconstrução facial. A vítima sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar e está internada no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL).
A cirurgia, conhecida como osteossíntese de fraturas da face, é um procedimento delicado e essencial para restaurar a função e a estética do rosto da vítima. Segundo a equipe médica, ela já passou por avaliação ambulatorial e deve ser internada nesta quinta-feira, 31. A previsão é que a operação ocorra na sexta-feira, 1º, embora a data ainda não tenha sido confirmada oficialmente. As informações são do portal g1.
Câmeras do elevador flagraram agressão
O crime foi flagrado pelas câmeras de segurança do elevador. Nas imagens, Igor aparece discutindo com a vítima, e, assim que a porta se fecha, ele parte para cima dela, desferindo socos sem parar. O segurança do condomínio, que acompanhava tudo pelas câmeras, acionou a polícia. Quando o elevador chegou ao térreo, moradores conseguiram conter o agressor até a chegada da PM.
O que se sabe sobre o crime?
De acordo com a Polícia Civil, a briga começou por ciúmes durante um churrasco entre amigos. Igor exigiu ver o celular da companheira e, insatisfeito, iniciou a discussão. O celular foi jogado na piscina, e logo em seguida o ex-atleta subiu ao apartamento para pegar seus pertences. A vítima, com medo, entrou no elevador com ele, acreditando que as câmeras poderiam protegê-la — mas acabou espancada.
A delegada Victória Lisboa, da Delegacia de Atendimento à Mulher de Natal, confirmou que o acusado responderá por tentativa de feminicídio. Igor alegou que sofreu um “surto claustrofóbico” após ser xingado pela vítima e disse que foi até o local apenas para buscar seus pertences, justificativas que não convenceram a Justiça.
Atualmente preso de forma preventiva, o agressor permanece à disposição das autoridades. A vítima segue recebendo apoio médico e psicológico diante do trauma físico e emocional provocado por um crime tão cruel quanto revoltante.




