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Apresentadora do Masterchef, Ana Paula Padrão relembra quando tentou engravidar e afirma: ‘A vida sem filhos não é uma vida vazia’
A apresentadora Ana Paula Padrão surpreendeu os fãs com uma reflexão sobre a decisão de não ter filhos. Ela aproveitou o Dia das Crianças para contar a sua experiência de não ter crianças em casa em um depoimento nas redes sociais. A estrela contou que até teve um período em que tentou engravidar, mas não conseguiu. Assim, ela entendeu que nunca teve o sonho de ter a casa cheia de crianças.
“Hoje é dia das crianças e não há crianças em casa. Eu não tive filhos. E, acredite em mim, a vida sem filhos não é uma vida vazia. Até pensei em engravidar tempos atrás quando a idade soou o alerta agora ou nunca! Algumas tentativas fracassadas me fizeram, no entanto, compreender que eu estava inventando uma frustração que não existia antes. Eu não fui uma adolescente que sempre sonhou com uma casa repleta de filhos“, disse ela.
A decisão
Assim, ela contou o que sentiu quando desistiu de tentar engravidar. “No início da fase adulta também não pensei muito sobre o assunto. Diziam: uma hora o desejo chega! Não chegou. No entanto, o contexto de uma relação estável e o prazo final estabelecido pela natureza me fizeram tentar. Quando desisti da história foi até com sensação de alívio. Os tratamentos são intensos, provocam variações hormonais bastante severas e ainda passei pela dor profunda de perder uma gravidez na décima semana. Além dessa questão física, o mais importante é que minha cabeça não estava convencida: será que quero mesmo ser mãe ou estou sendo levada a cumprir o papel social esperado de uma mulher? Hoje penso que talvez meu corpo tenha entendido esse conflito antes da minha consciência. Tenho uma vida perfeitamente feliz sem filhos“, contou.
Por fim, ela defendeu a sua decisão de não ser mãe e rebateu a pressão da sociedade sobre a mulher. “Não estou aqui defendendo que mulheres não tenham filhos se assim desejarem. Estou aqui mostrando que o fato de não ser mãe não faz de mim uma mulher incompleta nem uma pessoa triste. Ao contrário. Ter tido a possibilidade de viver minhas escolhas me realiza porque elas combinam com quem eu sempre quis ser. Falo pouco sobre esse tema porque pouco sou questionada sobre ele mas sei que ainda há muitas mulheres vivendo as mesmas dúvidas que já tive e é para elas que me dirijo aqui“, declarou.
E completou: “Questione-se mais de uma vez. Fui mãe de inúmeros projetos, ajudei a maternar muitas pessoas e nunca olhei pra trás com arrependimento. Então, qualquer que seja sua escolha, que seja sua! – e que você nunca se permita ser julgada pelos caminhos que decidiu trilhar ainda que eles desafiem o senso comum“.
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