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Edney Silvestre - Reprodução/Instagram/Orlando Moreira
Edney Silvestre – Reprodução/Instagram/Orlando Moreira

Edney Silvestre conta como foi dar cobertura da tragédia ao vivo na Globo: ‘Fui para meu apartamento, sentei-me e, só então, chorei’

Edney Silvestre contou sobre a cobertura ao vivo do dia 11 de setembro de 2001.

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Neste sábado, 11/09, o atentado terrorista completa 20 anos e assim, em entrevista ao UOL, ele contou como foi a experiência “Ninguém esquece o horror, mesmo sem saber a extensão dele. O que eu tinha certeza é que nenhum voo era permitido sobre a ilha de Manhattan, nem de aviões pequenos de treino. Fiquei perplexo. Sabia que não podia ter sido um acidente. Mas… terrorismo? Era difícil de acreditar”.

“Quando subi as escadas do metrô, lá pelo fim da noite, depois de todas as reportagens terem ido ao ar, saí na Sétima Avenida e, ao fundo, não havia mais a visão que tive naqueles dez anos morando ali: as torres tinham sumido. Só havia fumaça no lugar delas”, relata.

Além disso, contou que após o longo dia de trabalho, ele acabou chorando sobre o acontecimento. “Na calçada do Hospital Saint Vincent, à esquerda da saída do metrô, fileiras com dezenas de macas e equipes médicas aguardavam a chegada dos feridos. Mas não havia feridos. Fui para meu apartamento, sentei-me e, só então, chorei”.

A tragédia deixou quase 3 mil mortes em Nova York, em 11 de setembro de 2001.

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