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Roberto Bete abre o jogo sobre paternidade e gestação do filho

Em depoimento emocionante, Roberto Bete, homem trans, dá detalhes da gestação transmasculina e reflete sobre a importância da paternidade afetiva

Roberto Bete (Reprodução)
Roberto Bete (Reprodução)

Ter uma família é um desejo de muitas pessoas. Esse foi o caso de Roberto Bete, influenciador digital e pai de Noah. Ele é um homem trans que passou por uma gravidez e gerou seu filho.

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Sobre como descobriu sua transgeneridade, Roberto foi direto: “Aconteceu quando vi o Tarso Brant [ator e modelo transgênero] pela primeira vez na televisão. Foi minha primeira referência de homem trans. Primeira vez que eu tive contato, que eu soube que era possível, que existia, o que era, quem era, como era. Até então, eu não me encaixava como lésbica, nem como heterossexual. Era bem difícil, porém acabava me vendo como lésbica. Minha identidade era lésbica mais masculina”.

Após fazer a transição, Roberto Bete contou como foi a gestação. “O processo começou em 2019. Um ano e meio depois, engravidei do Noah, que nasceu em 2022. Minha parceira queria muito ser mãe. Nesse tempo, conheci outros homens trans que engravidaram, que tiveram filhos. Passei a desconstruir essa questão ainda mais, que não tem nada a ver ser homem ou mulher. Tinha mais a ver com o meu corpo, que tem útero. Entendi que eu podia engravidar sem ferir minha masculinidade, sem ferir meus sentimentos como homem”.

A respeito da experiência de gerar um filho, ele confessou: “Nunca imaginavam que era um homem grávido, podiam achar até que o tamanho do minha barriga era uma doença. Fui muito privilegiado, consegui ir até a praia gestante. Curti minha gestação”.

Confira Roberto bete ‘grávido’:

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