Após Neymar compartilhar imagens da filha, Mavie, com o braço imobilizado, muitos fãs ficaram preocupados com o que poderia ter acontecido. A cena gerou dúvidas sobre quais situações levam um bebê a precisar de uma tala e quando esse tipo de medida é realmente necessária.
De acordo com a pediatra Renata Castro, episódios assim são relativamente comuns na infância, já que os ossos e articulações das crianças ainda são muito delicados. “Mesmo um movimento brusco, uma queda do próprio nível ou um puxão acidental podem causar dor e limitar o movimento. Nem sempre é algo grave, mas sempre merece avaliação médica”, explica.
Entre as causas mais frequentes, segundo a especialista, estão contusões, pequenas fissuras ósseas, entorses e a chamada subluxação do cotovelo, quando o antebraço da criança é puxado de repente, como ao tentar levantá-la pelo braço, deslocando parcialmente o osso e causando dor súbita.
A necessidade de tala ou imobilização, como no caso de Mavie, é uma medida preventiva. “Quando há suspeita de fissura, fratura ou lesão ligamentar, o ideal é manter o braço imóvel até que os exames confirmem o diagnóstico. Isso alivia a dor e evita que o quadro piore”, afirma Renata.
Os pais devem ficar atentos a sinais de alerta como dor intensa e persistente, inchaço, deformidade, recusa em mexer o braço e alterações de cor ou sensibilidade nos dedos. Nestes casos, a criança precisa ser avaliada por um médico, que poderá solicitar exames: “O exame físico, às vezes complementado com um raio-X, é essencial para definir o tipo de lesão e o melhor tratamento.”
Apesar do susto, a pediatra tranquiliza: “O prognóstico costuma ser bom. Os ossos das crianças têm uma capacidade de regeneração impressionante e, quando diagnosticadas e tratadas precocemente, a maioria dessas lesões evolui sem sequelas”.







