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A cantora Ella Viana passou por uma grande transformação pessoal e artística, deixando o mundo gospel para se tornar ativista trans e criadora de conteúdo adulto.

Apesar de sua trajetória premiada e da indicação ao Grammy Latino, ela se sentiu silenciada devido a religião. Agora, vive sua arte de forma crua e libertadora, usando o próprio corpo como expressão. “Mostrar meu corpo é arte”, afirma.

Recentemente, a artista criou um perfil na plataforma Privacy, onde une música e sensualidade como forma de enfrentamento político. Para Ella, exibir seu corpo vai além da estética.

“Sendo uma mulher trans, exibir meu corpo com orgulho é um ato político”, destaca. Sua jornada envolve desconstrução e autoconhecimento, levando-a a se redescobrir fora do ambiente religioso restrito em que cresceu.

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A transição trouxe desafios, incluindo preconceito, ameaças e rejeição familiar. “Foi muito difícil. Se não fossem as terapias, seria ainda mais”, relembra. No entanto, com o tempo, seus pais passaram a apoiar sua identidade. “No começo, eles rejeitaram de cara. Mas eu sabia que precisavam de tempo”, conta.

Agora, através de sua música, Ella denuncia a hipocrisia enfrentada por mulheres trans e discute tabus sobre educação sexual. “O Brasil lidera o consumo de pornografia trans e também o assassinato de pessoas trans. A hipocrisia é gigante”, critica.

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Veja com ela está hoje:

Ella Viana posando em frente a um fundo totalmente azul, usando lingerie preta

Marcela de Carvalho é jornalista em formação pela Unesp de Bauru e é apaixonada por entretenimento. Escreve sobre celebridades, novelas, televisão e reality show.