Eliana revela que teve educação rígida dos pais: ‘Tapas e cintadas’
Eliana abriu o jogo sobre o que passou quando mais nova
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Eliana, que é a capa da mais recente edição da revista WOW, abriu o coração no podcast da publicação, que foi ao ar no YouTube, nesta quinta-feira (10).
A apresentadora, de 51 anos de idade, falou sobre desafios, saúde mental e vida pessoal. Ela ainda fez revelações sobre a educação rígida que teve dos pais.
“Lógico eu tomei uns tapas da minha mãe – hoje em dia eu não faço isso com os meus filhos, lógico -mas eu vivi esse preconceito por ser uma criança mais simples, vivendo com crianças mais abastadas. E isso que faz o caminho, que a gente caminha pro resto da vida infância, é o alicerce pra gente montar o que a gente é quando é adulto”, disse ela.
“Se a gente tivesse essa consciência lá atrás, eu tenho certeza que minha mãe teria me ouvido mais, que meu pai não teria brigado tanto, eu não teria tomado os tapas ou as cintadas que, às vezes, eu tomava. Eu e a maioria das crianças. Não estou falando só de mim e também não julgo e não culpo meus pais por isso, porque foi a educação que eles tiveram”, afirmou.
“Eu não deixo de revisitar o meu passado, nem as coisas boas, nem as coisas ruins. Essas coisas ruins me fortalecem, sim, elas que me dão força. Se eu tivesse sido uma criança também superprotegida, talvez eu não teria chegado onde eu cheguei, talvez eu não teria tido a força de correr atrás e ter buscado aquilo que eu acreditava para mim”, analisou.
“Sabe a menina, a filha do seu José, da dona Eva, filha do zelador, que cresceu. E hoje, minha mãe mora no mesmo prédio aonde meu pai foi zelador. Eu comprei o apartamento para eles lá, então muitos moradores são daquela época. Então, eu encontro com eles no hall de entrada, na garagem, no elevador. Eles viram aquela criança crescer”, celebrou.
Eliana ainda falou dos desafios da vida adulta.
“A gente, adulto, eu acho que a gente consegue filtrar. Dói, é difícil, mas é também não deixar se seduzir pelo que te faz mal, é tentar canalizar as emoções. Não é fácil, mas aí são muitos anos de terapia. A minha terapeuta, foi uma das minhas professoras, é a minha psicóloga já de anos, desde a faculdade”, completou.