Sheron Menezzes expõe culpa materna e psiquiatra analisa o caso
Sheron Menezzes fez um desabafo nas redes sociais e especialista analisou
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A atriz Sheron Menezzes passou por um momento delicado recentemente e dividiu a experiência com os seguidores nas redes sociais. Seu filho Benjamin, de 7 anos, se envolveu em um acidente doméstico ao prender o pé em uma bicicleta elétrica, gerando um grande susto para a família. Apesar de o menino ter se recuperado bem, a situação deixou a artista visivelmente abalada.
Em um desabafo sincero, Sheron falou sobre o impacto emocional do episódio, trazendo à tona um sentimento comum entre muitas mães: a culpa. “Dizem que quando nasce uma mãe, nasce uma culpa. Essa frase nunca fez tanto sentido pra mim”, escreveu ela, em tom de desabafo. “É assim por aí também? Vem cá me dar a mão.”
O episódio ocorreu enquanto Sheron preparava o material escolar de Benjamin. Ao ouvir um grito vindo de outro cômodo, correu para encontrar o filho ferido, com o pé preso na roda do equipamento elétrico. Diante da repercussão da publicação, a CARAS Brasil consultou a psiquiatra Maria Fernanda Caliani para compreender por que mães costumam se sentir culpadas mesmo em situações fora de seu controle.
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Segundo a especialista, a culpa materna é uma resposta emocional comum, mas que precisa ser observada com atenção. “É normal que mães sintam culpa em momentos de vulnerabilidade, especialmente quando algo inesperado acontece com os filhos”, explica Caliani. “No entanto, quando esse sentimento se torna recorrente, intenso ou interfere na qualidade de vida, pode indicar algo mais sério.”
Embora a expressão “culpa materna” não seja um termo médico oficial, a psiquiatra afirma que o fenômeno é reconhecido na prática clínica e pode estar ligado a transtornos como ansiedade, TOC perinatal ou até depressão pós-parto com manifestação tardia. “Esse tipo de culpa merece acolhimento e, em muitos casos, acompanhamento especializado”, diz.
Caliani também destaca a importância de apoiar mães que expressam esse tipo de sentimento com empatia, evitando frases que minimizam a dor emocional. “Dizer ‘isso acontece com todo mundo’ não ajuda. É melhor oferecer escuta e acolhimento, dizendo algo como: ‘Você fez o melhor que podia naquele momento’.”
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