São mais de 13 anos no ar, com reportagens emocionantes, esclarecedoras e investigativas. Para mostrar os bastidores da notícia sob diferentes ângulos, a equipe do Profissão Repórter, comandada por Caco Barcellos, já percorreu todos os estados do Brasil e visitou 43 países. Hoje, dia 16, o programa atinge a marca de 400 edições com uma reportagem especial sobre tribos de índios isolados.
Na mais longa expedição já feita pela equipe, os jornalistas Danielle Zampollo e Maycon Mota passaram 25 dias na Amazônia. “Entre tantas formas de apresentar a história, uma de nossas ferramentas durante esses 400 programas sempre foi a imersão. Essa forma enxuta, como no caso das tribos da Amazônia, em que tínhamos dois repórteres, não interfere na rotina das pessoas, nos acontecimentos, nas notícias. A imersão mostra como a história pode ser vista por diversos ângulos”, explica Caco Barcellos.
O programa revela ameaças crescentes a um trecho remoto da floresta e seus povos. Na terra indígena do Vale do Javari, uma das maiores do país, perto da fronteira com o Peru, a presença de invasores é cada vez mais comum. A preocupação maior é a transmissão de doenças: como os indígenas não têm anticorpos, pequenos resfriados podem evoluir para quadros mais graves.
A reportagem mostra agentes de saúde aplicando vacinas e conta como servidores públicos tentam mediar problemas entre as tribos, já que conflitos entre Korubo e Matis, por exemplo, já deixaram mortos dos dois lados.
O Profissão Repórter vai ao ar logo após o Futebol 2019.