Especial de Natal da TV Globo marca estreia de autora revelação
Conheça mais sobre Cleissa Regina Martins

Conheça mais sobre Cleissa Regina Martins
Um dos especiais de Natal mais tocantes dos últimos tempos. Essa é a expectativa para Juntos a Magia Acontece, especial que a TV Globo exibe na noite de Natal. Sua autora, Cleissa Regina Martins, foi a revelação da primeira turma do Laboratório de Narrativas Negras para o Audiovisual, uma parceria entre a Globo e a Flup iniciada em 2017. Aos 24 anos, ela faz sua estreia na TV como autora no especial de Natal ‘Juntos a Magia Acontece’. Em 2020, ela será uma das colaboradoras da próxima temporada de ‘Malhação’. Em entrevista oficial para a CGCOM, a autora, que nasceu no bairro carioca de Magalhães Bastos, formada em Ciências Sociais, com experiências de intercâmbio nos Estados Unidos e no Canadá, falou um pouco sobre o trabalho. Confira a entrevista:
Qual a sua inspiração para fazer esse especial de Natal?
Essa ideia surgiu quando eu conheci o Milton Gonçalves em 2016. A gente se encontrou em um evento e ele foi superlegal comigo, me deu o cartão dele e disse que eu poderia escrever algo e convidá-lo. Fiquei pensando na hora em que história eu poderia desenvolver para o Milton e acabei pensando nele como Papai Noel. E aí, durante a Flup, em 2017, eu precisei apresentar um argumento e nasceu essa história e essa família.
Qual a principal mensagem do especial?
A de que Natal é um momento de encontro, para estar junto de verdade, de olhar para o lado e entender o que o outro está querendo, esperando, e como a gente se completa e como se cria esse censo de comunidade.
Como foi ver o especial ganhando corpo, saindo do papel durante as gravações?
Foi ótimo! Cada ator criou um pouco para o seu próprio personagem, achei isso legal e mostrou o quanto os atores estavam envolvidos com o texto, o quanto eles se viram ali de alguma forma. Além disso, acho que a contribuição de outros profissionais negros foi fundamental para o resultado que vemos na tela, como a equipe de maquiadoras, que era formada por mulheres negras, e um dos coloristas, o Saulo Silva, também ser um homem negro.