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Luciana Gimenez fala sobre o etarismo e desabafa: ‘Odeio ficar velha’

Luciana Gimenez revela como lida com o envelhecimento e confessa que já ‘sentiu na pele’ o preconceito

Luciana Gimenez
Luciana Gimenez. Reprodução/Instagram

A apresentadora Luciana Gimenez abriu o coração e revelou como lida com o envelhecimento. Anos na televisão brasileira, a famosa não escapou dos julgamento e confessou que já sentiu na pele o preconceito.

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Em entrevista exclusiva para Máxima, a artista desabafou: “Eu acredito que o etarismo é mais um tipo de preconceito que, por muito tempo, não era falado. Sempre admiti para todos que eu odeio ficar velha – e isso desde os meus 30 anos”, disse ela em entrevista exclusiva para a Máxima. “Então, já tem um certo (auto)preconceito, mas não sabemos o quanto isso foi motivado pela rejeição alheia”, iniciou ela.

A comunicadora da Rede TV que sentiu os comentários maldosos com apenas 30 anos de idade. “Há mais de 20 anos, as pessoas já me perguntavam: ‘E aí, agora que você está envelhecendo, como se sente?’. Comecei a ser questionada já aos 30 – desde esta época eu já sofria. É algo imputado na cabeça que, não necessariamente, não tem a ver com idade. Penso que é mesmo a percepção alheia e essa agressão desnecessária, que vão levando você a este patamar de não gostar da situação. Quando fiz 31, quase morri. Foi um peso para mim. É como se, nós todos, não fôssemos envelhecer. O outro, que está apontado o dedo, também vai ficar velho”, desabafou.

Luciana revelou que já passou por uma situação bastante desconfortável com uma editora. “Eu já senti na pele. Já ouvi editoras dizendo que não tinha idade para fazer uma capa de revista. E depois, apareceu uma menina que era mais nova que eu na capa”, disse, durante o bate-papo.

Autoestima

Luciana Gimenez confessou que o etarismo ainda é um assunto muito delicado para ela. “Não se se o público tinha uma maior competitividade, mas, agora, mais velha, as pessoas são muito mais receptivas e carinhosas comigo. Por outro lado, penso: ‘Será que é por pena? Olha como a cabeça fica uma loucura!’”, comentou.

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E completou: “Eu falo sobre isso, mas com dor no coração. Sou um exemplo disso que elas vivem. Eu também me sinto sensível com o assunto. A idade não é um fator determinante. Eu, hoje, meu lado racional, me sinto tão apta a fazer coisas que não fazia antes. Quando eu tinha de 22 a 29 anos, não saia de casa, tinha muita preguiça. Ficava na frente da televisão e não tinha vontade de fazer nada. Hoje em dia, tenho muito mais vontade de fazer as coisas, energia e querer viver. Temos que pensar que estamos no jogo!”, refletiu a apresentadora.

 

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