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Nicolas Prattes, Gloria Pires, Giullia Buscacio e Antonio Calloni | Foto: Globo/Reginaldo Teixeira

Um chá da tarde numa casa construída em 1920, ao som de uma trilha sonora contemporânea em ritmo de swing. Foi nessa atmosfera do início do século passado que aconteceu na tarde de ontem, dia 16, o lançamento de Éramos Seis, próxima novela das seis.

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O local escolhido foi a Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa, no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de janeiro. O som ficou a cargo da banda Clusters Sisters, que, em uma apresentação ao vivo, cantou sucessos atuais como Bad Romance, Mercy e Bang, com arranjos adaptados ao estilo musical do período retratado na novela. 

O espaço mantém a arquitetura no estilo neoclássico francês comum às casas mais sofisticadas da época. A escolha da banda e do local não foi aleatória, pois a novela começa sua trama na década de 1920, passa a maior parte de sua história na década de 1930 e finaliza nos anos 1940. Cluster Sister, além de estar na trilha da novela, será uma das atrações do cabaré frequentado por Júlio (Antonio Calloni) e Almeida (Ricardo Pereira). 

Carlos Araújo, diretor artístico da novela, disse que o evento trouxe os componentes principais que envolvem a história de Lola (Gloria Pires) e sua família. “Essa novela é muito  emotiva, é afeto, e, com ela, a gente quer mostrar a beleza da vida, do que é viver, acordar, dizer bom dia e ‘Éramos Seis’ é isso. Tivemos aqui um pedacinho do que vem por aí”, observou o diretor. 

Éramos Seis é a história de uma grande família, na qual a matriarca, Lola,  luta para que se mantenha unida frente às dificuldades sociais e econômicas do início do século XX. Lola e o marido Júlio têm grandes desafios pela frente e somente com laços fortalecidos pelo afeto, vão se sentir fortes para seguir a vida. Dentro desse contexto, Lola é uma personagem importante para manter a família em harmonia. “Ela é um símbolo, mas a natureza feminina é assim. Quando ela se propõe a formar uma família, ela que é a que mantém, a que sustenta e a que empurra para frente”, enfatizou Glória Pires

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Antonio Calloni, que vive o Júlio, fala dos conflitos de seu personagem no convívio com os filhos: “É um conflito interno que ele tem entre o ser provedor e o ser afetivo. Esse é o conflito eterno do Júlio e é tão grande, que ele chega a adoecer por causa disso”.

Ao falar de sua personagem, a tia Emília, Susana Vieira observa que precisa se conter para interpretá-la, porque é uma mulher amargurada. “Eu entro no capítulo oito, quando a situação econômica da Lola fica zerada, daí que ela vai procurar a tia rica, esnobe. Mas ela não é uma pessoa agitada como eu. Ela não ri. Ela é fechada, eu vou ficar até feia, eu acho”, se divertiu Susana

Em tempo: as gravações da novela escrita por Angela Chaves, baseada na novela original escrita por Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, começaram em meados de julho, em São Paulo, Santos e Campinas e, agora, continuam nos Estúdios da Globo. A estreia está marcada para o próximo dia 30.

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Glória Pires faz selfie com Virgínia Rosa | Foto: Cesar Alves
Stepan Nercessian, Werner Schünemann, Cássio Gabus Mendes e Barbara Reis
Foto: Globo / João Miguel
Banda Clusters Sisters | Foto: Globo/Cesar Alves
O diretor Carlos Araújo e a autora Angela Chaves | Foto: Globo/Cesar Alves
Susana Vieira será a amargurada tia Clotilde | Foto: Globo/Cesar Alves