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Depois de quase 20 anos, José Rubens Chachá fecha nova parceria com a Record TV para interpretar o Juiz Eli em ‘Reis’
O ator e roteirista José Rubens Chachá tem um novo desafio em sua carreira. Ele vai atuar em sua primeira história bíblica da Record TV. O artista foi escalado para interpretar o Juiz Eli em Reis, que é a nova história da emissora e que deverá estrear em breve.
Anteriormente, o artista já trabalhou como roteirista de um especial dos 50 anos da Record em 2003. Agora, ele fará a sua estreia como ator de uma produção da emissora.
“Escrevi os seis programas mensais comemorativos de 50 anos da emissora. Tive carta branca para pesquisar todos os arquivos históricos da Record, assim como convidar todos os antigos astros do passado, como Chico Anysio, Jô Soares, Hebe Camargo, enfim, aqueles que fizeram a história da emissora. A apresentação era de Adriane Galisteu. Foi uma experiência incrível para mim que escrevia preferencialmente para Cinema e Teatro. Agora pela primeira vez trabalho como ator na emissora. Foi uma alegria imensa reencontrar amigos de elenco com quem já trabalhei, assim como produtores e técnicos que eram velhos companheiros de labuta. E os que eu não conhecia foram de um extremo carinho que fez com que rapidamente eu me sentisse em casa abraçado por todos”, disse ele.
O personagem de José Rubens é o Juiz Eli, um sacerdote importante de Israel e descendente da linhagem de Arão. “Eu acho de uma responsabilidade enorme atuar num personagem bíblico de amplo conhecimento. As pessoas tem o Juiz Eli em seu imaginário e agora ele ganhará um rosto com suas expressões e sentimentos. E é bom notar que os sentimentos humanos, seus medos, amores, ódios e etc. continuam praticamente os mesmos através dos tempos. Tento mostrar isso numa história de passado tão longínquo. É uma produção de extremo requinte que só faz merecer o sucesso”, contou.
Por fim, o ator falou sobre sua preparação para o novo personagem na TV. “O trabalho passou por várias camadas. A começar pelas orientações de especialistas com amplos conhecimentos dessa história, trabalhos de leitura dirigida e um trabalho solitário de estudo e exercícios sobre o personagem, sempre em busca de uma humanidade, uma forma coloquial de dizer o texto respeitando sempre a sua relação com o divino. Os diretores sempre nos propuseram leveza e verdade nas interpretações. Já tinha feito personagens históricos reais… E o desafio agora continua com Eli, que é retratar personagens por demais conhecidos dos espectadores. Dar voz a ele é de uma responsabilidade imensa, mas é sempre um prazer emprestar seu corpo, seu rosto, sua voz a estes personagens que já estiveram por aqui”, declarou.
