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Pocah no programa Papo de Segunda - Crédito: Reprodução / GNT
Pocah no programa Papo de Segunda – Crédito: Reprodução / GNT

Pocah se emociona ao contar momento difícil no passado: ‘Eu tinha medo das ameaças que eu recebia’

A cantora Pocah participou do programa Papo de Segunda, do GNT, e contou sobre um momento difícil que viver um relacionamento abusivo. Ela relembrou quando foi agredida por um ex-companheiro quando estava grávida da filha e deu o seu relato sobre os sentimentos que teve na época.

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“Eu vivi muitos anos com essa pessoa e eu comecei a namorar muito nova. Esse relacionamento, ele é completamente conturbado, era infernal pra mim e pra quem estivesse ao meu redor. Minha família, meus amigos, era terrível e eu via o quanto era tóxico e as pessoas falavam o quanto. Eu tentava de todas as formas me livrar daquilo“, disse ela. 

Assim, a cantora relembrou o que teve que passar na época. “Havia agressões físicas, verbais e psicológicas, manipulação, meu temor a Deus. Sou uma pessoa que tenho uma ligação com Deus muito grande e essa pessoa usava a minha fé“, afirmou e completou: “Eu perdoei uma vez, perdoei duas vezes, três vezes e muito mais. Sabe por que? Porque eu tinha medo das ameaças que eu recebia. Tinha medo de morrer. Em diversos momentos em meio a essas brigas, achei que eu fosse morrer. A sensação que eu tinha é que eu já tava morrendo“. 

Força para mudar

Então, Pocah disse quando criou forças para sair daquela situação e procurar refúgio na casa de sua mãe. “A partir do momento em que minha filha nasceu. Até ela nascer, era terrível, chute, fui parar no hospital. Quando ela nasceu, eu falei: ‘Eu tenho que mudar isso. Eu não admito mais manter isso aqui ou eu vou morrer e a minha filha depende de mim, não posso deixar minha filha na mão desse cara'”, afirmou.

Para finalizar, a artista revelou o motivo de contar a sua história abertamente. “É difícil sentar aqui e tocar em feridas profundas, as piores e mais profundas que eu tenho. Eu gostaria que eu não tivesse vivido isso. Gostaria que não tivesse passado um terço do que passei. Gostaria que nenhuma mulher sofresse o que eu sofri. E eu nunca vou deixar de lutar, de usar minha voz, de usar minha música“, disse.

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