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Paulo Gustavo - Crédito: Reprodução / Instagram
Paulo Gustavo – Crédito: Reprodução / Instagram

Médicos explicam a piora repentina de Paulo Gustavo, que faleceu na semana passada: ‘Não havia como corrigir’

Em entrevista no Fantástico, os médicos Fábio Miranda, chefe da terapia intensiva, e Rafael Pottes, pneumologista, contaram mais detalhes sobre a internação de Paulo Gustavo. O ator e humorista faleceu na semana passada em decorrência de complicações da Covid-19. Assim, agora, os médicos, que cuidaram dele por quase dois meses, relembraram do tratamento.

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Paulo Gustavo não tinha comorbidades. “Não (sobre estar no grupo de risco). Não tinha nenhuma doença”, afirmaram eles, desmentindo os rumores de que o artista teria asma.

Assim, eles ainda comentaram sobre os altos e baixos no tratamento do artista, que teve várias complicações e se recuperava. “As medidas corretivas eram tomadas, e eles passava a melhorar. Menos de 48 horas, surgia uma outra complicação”, relembrou Fabio Miranda.

Portanto, Paulo Gustavo chegou a apresentar uma melhora no final de semana antes de sua morte e teve os sedativos reduzidos. “Talvez tenha sido o melhor dia dele durante a internação”, declarou Rafael Pottes. Neste dia, Paulo Gustavo chegou a interagir com a equipe médica e com seu marido, Thales Bretas. No entanto, horas depois, ele teve uma nova complicação.

Paulo Gustavo apresentou um nova fístula no pulmão e ar entrou em sua corrente sanguínea. Assim, ele sofreu uma embolia gasosa e faleceu.

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Foi como se tivesse desligado um interruptor. Ele ficou pálido, a pressão arterial caiu, e ele parou de interagir. Isso aconteceu umas quatro vezes durante a tarde”, contou Fábio Miranda. Então, ele completou: “O coração e o cérebro foram órgãos imediatamente afetados por essa quantidade de ar. Não havia como corrigir. Não tem como detectar a área em que está ocorrendo e nem como corrigir”.

Médicos de Paulo Gustavo: Rafael Pottes, pneumologista, e Fábio Miranda, chefe da terapia intensiva - Crédito: Reprodução / Globo
Médicos de Paulo Gustavo: Rafael Pottes, pneumologista, e Fábio Miranda, chefe da terapia intensiva – Crédito: Reprodução / Globo