Juliana Schalch diz que bebê nascerá em uma casa de parto: ‘Me sinto muito respeitada’

Atriz, que está na reta final da gravidez, conversou com o Portal Márcia Piovesan sobre seu trabalho na novela ‘Um Lugar ao Sol’, da TV Globo, gravidez e sustentabilidade

Grávida pela primeira vez, Juliana Schalch está contando os dias para o nascimento de Martim, fruto de sua união com o ator Henrique Guimarães. A atriz contou com exclusividade ao Portal Márcia Piovesan que tem passado a reta final da gestação em casa na companhia dos familiares. “Estou bem na quarentena, passando com meu marido e meus familiares. Estou com muitas saudades dos meus amigos, acho que isso é o que está mais pegando”, lamentou.

Ela segue dizendo: “Tenho acompanhado muito a vida deles pelas redes sociais, mas falta o olho no olho, as festinhas, as conversas e risadas nos encontros. Tenho encontrado um ou outro em lugares abertos, mas é diferente… E agora com 8 meses de gravidez, me sinto mais cansada, então tenho gostado de estar em casa mesmo”.

A atriz, que estará nos primeiros capítulos de Um Lugar ao Sol, nova novela das 9 da TV Globo, com a personagem Haviva, contracenando com Cauã Reymond, disse que não pensava em engravidar no início das gravações que aconteceram em Praga, na República Checa. No entanto, el garante que não refletiu no trabalho. “Quando gravamos em Praga eu ainda não estava pensando em engravidar, foi em março de 2020. Mas quando fui finalizar a participação, aí sim já estava grávida. Mas como estava ainda no comecinho, não foi problema nenhum esconder a barriguinha”.

Primeiro filho

Juliana Schalch lembra que descobriu a gestação em um dia especial: no aniversário do companheiro. Ela disse que confirmou que esperava o primeiro filho ao fazer um teste depois de desconfiar que estava grávida. “Foi muito emocionante porque ele tinha saído cedo pra passear com nossos cachorrinhos, e quando ele voltou eu estava com o resultado positivo na mão”, comemorou.

Na contramão da maioria das mamães, ela resolveu ter o bebê em uma casa de parto. A atriz disse que optou pelo parto natural e que o local escolhido para as boas vindas do pequeno foi indicado por uma amiga. “Eu sempre tive muita curiosidade sobre o parto natural, e tenho já há um tempo acompanhado as discussões sobre o parto humanizado, parto adequado, e informações para me precaver de violência obstétrica. Acho fundamental a cesárea quando se faz necessária, e acredito que esse procedimento pode ser tão cuidado quanto o parto natural”, afirmou.

Ela ainda explica: “Eu não conhecia nenhuma casa de parto. Foi uma amiga que me indicou. E eu achei a proposta muito legal. A casa de parto é como um mini hospital, com todas as condições para dar a assistência necessária para o parto. Ela fica bem próxima a um hospital porque lá elas não fazem nenhum procedimento cirúrgico, então para o caso de alguma emergência, em 2 minutos estamos no hospital. É seguro e bem cuidado. Me sinto muito respeitada. Independentemente de como for o parto no final de tudo, para mim esse acolhimento está sendo muito importante”, ressaltou.

Quarto do bebê

A atriz planejou o local pensando na sustentabilidade. Juliana fez questão de reutilizar alguns móveis para o quartinho de Martim e também algumas roupas para o pequeno. “Sempre fiz isso. Acredito que os objetos têm memória, gosto de ter uma lembrança em cada cantinho da casa”.

Ela segue dizendo: “Quando engravidei, não pensei que teria que adquirir tudo o que ia precisar, porque é muita coisa! Gosto da rede de compartilhamento que se estabelece com a chegada de um bebê. Recebi roupinhas de filhos de amigos que já cresceram, o berço que vamos usar foi do nosso sobrinho, filho da irmã do Henrique. O armário já era nosso”.

Juliana ainda revelou que este cuidado vai além. “Vou experimentar as fraldas ecológicas e usar roupinhas de um armário compartilhado. Tem coisas que eu tive que adquirir mesmo. O importante é que tenhamos consciência nesse processo e possamos com isso fazer as melhores escolhas”, afirmou.

Sustentabilidade

A mãe de Martim revela que sempre esteve atenta às questões voltadas a sustentabilidade e por isso optou pelo estilo de vida. “Já faz um tempo que venho levantando essa bandeira. Acho importante que tenhamos uma preocupação com o nosso consumo, com o meio ambiente”.

Apesar disso, conta que nem sempre foi assim e que a preocupação com o meio ambiente veio depois que percebeu que deveria ficar mais atenta com a causa. “Claro que não foi sempre assim. Eu já amava a natureza, estudo bastante sobre espiritualidade, acredito que somos integrados com a natureza, e esse processo de urbanização nos tira muito desse contato”.

Ela lembra: “Há alguns anos, percebi que eu tinha que fazer um pouco mais do que gostar de ir à cachoeira ou dar um mergulho no mar. E acho que repensar nosso consumo é uma forma de mudar as coisas mesmo estando na cidade”.

Entrevista e texto por Raphaela Cunha.