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Gabriella Mustafa
Gabriella Mustafa Foto: Divulgação

Desde o final do ano passado, o público de Malhação Toda Forma de Amar vem se comovendo com o drama de Nanda que, depois de alcançar o sucesso que tanto esperava, começa a sofrer crises de pânico. Coração disparado, dificuldade para respirar, garganta seca, tremores, sensação de morte iminente… Esses são alguns dos sintomas que Nanda vem enfrentando e tem gerado identificação em quem passa por esse tipo de situação na vida real. O Portal Márcia Piovesan foi conversar com Gabriella Mustafá, a atriz que dá vida à persoangem, para saber como ela se preparou e como está vivendo o problema da personagem. Em uma entrevista exclusiva ela falou não só sobre o tema, mas sobre sua preparação para viver a funkeira. Confira a entrevista:

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Você tem representado uma adolescente com crise de pânico em Malhação. Como se preparou para isso?

Foi uma surpresa, eu não esperava que a minha personagem fosse enfrentar uma crise de pânico, logo depois de alcançar o sucesso que desde o início ela corre tanto atrás. Tive pouco tempo para me preparar mas, procurei conversar com a minha psicóloga, com conhecidos que já sofreram ou sofrem da doença e também pesquisei muitas informações na internet sobre o assunto. Está sendo um trabalho intenso, de muita entrega e dedicação.

Esse é um problema muito comum entre os jovens. Conhece ou já conheceu alguém com problema parecido?

É muito mais comum do que imaginamos. Conheço pessoas que já enfrentaram e outras que ainda enfrentam a doença. Com essa abordagem na novela, recebi diversos relatos e muitas pessoas além de estarem se identificando, estão tendo mais informações sobre os sintomas e a forma de tratamento.

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Como alguém que conheceu o problema para interpretá-lo, que conselho você daria para alguém que começa a ter sintomas da doença?

Sem dúvidas, procurar ajuda médica é essencial e o mais indicado pelos especialistas. Lógico que também estar perto de quem amamos e ter apoio é muito importante nestes momentos.

Sua personagem brilhou em cima dos palcos. Como é a sua relação com a dança e a música? Já tinha cantado ou dançado?

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Com a dança tive mais contato, sempre gostei muito de dançar, sou formada em ballet clássico, já fiz aulas de dança de salão, jazz, enfim. Mas, com o canto é diferente, nunca tinha tido contato, durante o processo de preparação fiz algumas aulas, conheci um pouco mais a minha voz e aprendi a confiar muito na nossa equipe de produção musical. Está sendo muito desafiador dar vida a Nanda.

Como se preparou para essa funkeira?

Foi um longo processo de pesquisa sobre o mundo do funk, sobre a vida na Baixada Fluminense, aulas de dança, aulas de canto, improvisos e hoje, com o passar do tempo, vejo que me preparar para dar a vida a Nanda é estar presente e conseguir acessar memórias que fui criando durante esse processo criativo. A Nanda me ensina todos os dias.

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Já tem planos para depois da novelinha?

Hoje o meu foco é total no momento que eu estou vivendo. A Nanda é minha prioridade, acredito que estou plantando bons frutos e que tudo tem o momento certo para acontecer.

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