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Christiane Torloni relembra sua adorável vilã na história de Aguinaldo Silva

Atriz fala da personagem que viveu em ‘Fina Estampa’

Tereza Cristina (Christiane Torloni)
Tereza Cristina (Christiane Torloni) | Foto: Globo/João Miguel Júnior

Amanhã, dia 23, Fina Estampa (2011)volta ao horário nobre da Rede Globo e Christiane Torloni retorna à telinha na pele da vilã Tereza Cristina Siqueira de Velmont, uma “socialite sem limites nem pudor”, como a descreve sua intérprete. Tereza Cristina é esposa do chef de cozinha Renê (Dalton Vigh), por quem é apaixonada. Ao lado dele e de seus dois filhos, Renê Júnior (David Lucas) e Patrícia (Adriana Birolli), tem a vida que julga perfeita. Dona de uma bela casa na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, e de um invejado prestígio, a socialite é herdeira da fortuna dos pais e ocupa seu tempo com as mais inusitadas formas de gastar dinheiro. 

Embora faça de conta que não, Tereza não vive sem seu mordomo, Crô (Marcelo Serrado), responsável por cuidar de seu penteado e de seus cachorrinhos. É ele também quem lhe faz companhia nos deslumbrantes eventos que frequenta, como os desfiles da “Fio Carioca”, grife de moda praia de seu irmão, Paulo (Dan Stulbach), e da esposa dele, a estilista Esther (Julia Lemmertz).

A chance de circular pelo mundo de luxo e glamour da família Velmont é o que mantém Crô ao lado de sua patroa. Além disso, o mordomo tolera seu temperamento difícil para garantir os estudos de sua sobrinha Vanessa (Milena Toscano), que recebe uma ajuda financeira da vilã. A jovem frequenta a casa dos Velmont desde criança, pois é uma das melhores amigas de Patrícia. Contudo, os relacionamentos da filha ainda darão muita dor de cabeça para Tereza Cristina. Convencida de que a universitária não sabe escolher suas companhias, a esposa de Renê desconfia de Antenor (Caio Castro), namorado da jovem. Desconfiada, ela avisa: só aceita o rapaz quando conhecer a família dele.

Já o caçula Renê Júnior, conhecido pelos amigos como RJ, dá à mãe outro tipo de preocupação: o rapaz não sai da frente do computador. Tereza Cristina sabe que o filho lhe esconde alguma coisa, mas nem desconfia que ele tenha um perfil falso em sites de relacionamentos pela internet. Com a ajuda do melhor amigo Leonardo (Victor David), vai tentar ganhar fama de conquistador na escola onde estuda.

Em entrevista oficial à CGCOM, Christiane Torloni fala de sua personagem na obra de Aguinaldo Silva. Confira!

Como você recebeu a notícia da volta da novela?
Christiane Torloni: “Eu fiquei superfeliz com a edição especial da novela! É um dos textos mais divertidos que eu já fiz.”

Pode falar um pouco sobre a Tereza Cristina?
CT:
“A Tereza Cristina era aquela vilã adorável que as pessoas amavam odiar. Foi uma personagem que me trouxe uma enorme alegria”

Qual a importância desse personagem na sua carreira?
CT: “Como alguns outros personagens de novelas como “A Gata Comeu”, “Elas por Elas” e até “O Tempo Não Para”, eu pude com a Tereza Cristina atuar no gênero da comédia. Eu adoro! Fazer parte dessa novela foi uma oportunidade muito boa. O núcleo da Tereza Cristina e do Crô tinha um requinte de direção muito especial do Wolf Maya, que é craque em comédia. Ele soube dosar com muita leveza essa pequena afetação desses dois personagens. Eles tinham uma carga de vilania, ficavam adoravelmente maus, mas com uma certa leveza. Isso dava para o público um outro tipo de apreciação dos personagens. Acredito que essa dualidade tenha sido responsável pelo sucesso que a dupla fez.”

Como você acha que o público vai receber a novela agora, oito anos depois?
CT:
“O público brasileiro é fiel. Eles gostam de matar a saudade dos seus personagens queridos. Eu sempre tenho um retorno muito forte das novelas que são exibidas novamente. Eu recebo um enorme carinho das pessoas dizendo que quando assistem às novelas novamente estão matando a saudade dos personagens.”

Tem alguma característica ou algo que você aprendeu com o personagem que ficou pra sua vida?
CT:
“As personagens trazem para nós atores revelações de coisas que nem sabíamos que tínhamos dentro de nós. A Tereza Cristina não tinha limites e nem pudor. Eu, na minha vida pessoal, sou mais discreta, em todos os sentidos. Então, foi adorável fazer uma mulher exuberante nas cores, por exemplo. O figurino era espetacular. A Tereza Cristina é muito solar e bela. A escolha do cabelo foi uma oportunidade de poder transitar para um lugar mais livre esteticamente. Normalmente, quando saio de um personagem, mudo logo o cabelo. Mas depois da Tereza Cristina, eu a deixei um pouco comigo ainda. Eu continuei com o cabelo comprido e com tons mais claros. Também usei cores mais vibrantes no meu figurino. É natural que você deixe o personagem ir, mas tem uma hora que também é bom guardar algumas características, cores e adereços.”

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