Faltando poucos dias para a audiência que promete colocar um ponto final na conturbada disputa judicial entre Agesner Monteiro e a cantora Ana Castela, o empresário e investidor rompeu o silêncio. Em um vídeo contundente publicado no YouTube, Agesner apresenta uma série de provas, incluindo contratos, áudios, conversas e documentos, que, segundo ele, demonstram a veracidade de sua participação como sócio-investidor na carreira da artista. O processo, que corre na Justiça sob o número 0040793-15.2023.8.16.0014, terá sua audiência presencial marcada para às 14h do dia 13 de maio de 2025, no Fórum do Tribunal de Justiça de Londrina, Paraná, sob responsabilidade da Juíza Substituta Dra. Kléia Bortolotti.

Publicidade

 

No vídeo, que pode ser assistido pelo link https://www.youtube.com/watch?v=x4wdUGkifdk, Agesner detalha desde o início da relação profissional com Ana Castela até os conflitos que culminaram na batalha judicial. Ele afirma ter sido o primeiro a acreditar e investir na carreira da cantora, em um período em que ninguém mais se dispôs a apoiar financeiramente o projeto. O empresário destaca que, em 2021, fez um acordo com Ana e sua família, selado em contrato, prevendo um investimento inicial de até R$ 100 mil em troca de 20% dos lucros em um modelo conhecido como “contrato 360” – ou seja, com participação nos rendimentos de shows, publicidade, plataformas digitais e outros produtos derivados da imagem da artista.

 

Agesner revela que a proposta de contrato partiu da própria equipe de Ana Castela, incluindo o então responsável Rodolfo e o advogado contratado por eles. Ele afirma que não só recebeu o contrato pronto para leitura e possíveis alterações, como também possui áudios e mensagens que comprovam a origem do documento e a ciência de todas as partes envolvidas. Ele rebate diretamente as alegações da cantora e de sua equipe de que o contrato seria inválido ou que não teria havido investimento real. “Se eu tivesse investido apenas um real e o projeto tivesse dado certo, meu direito seria o mesmo. Mas eu investi muito mais do que isso. afirma ele, demonstrando insatisfação com a tentativa, segundo ele, de excluí-lo dos lucros após o sucesso da carreira da artista.

Publicidade

 

Durante o relato, Agesner também apresenta trechos de conversas e gravações onde discute diretamente com membros da equipe da cantora sobre compras de equipamentos, formação de palco e estruturação da carreira de Ana. Ele afirma que agiu não só como investidor, mas como um verdadeiro mentor e apoio emocional da jovem artista, inclusive acompanhando sua rotina de shows e cuidando de sua segurança e estrutura profissional. “Tive uma preocupação com ela como se fosse minha filha”, desabafa ele.

 

Publicidade

Segundo Agesner, a ruptura começou quando Ana e seus responsáveis passaram a desconsiderar o contrato e os acordos estabelecidos, tentando renegociar ou anular sua participação. “A minha parte era a menor, 20%, enquanto os outros dois sócios tinham 50% e ela 30%. Mesmo assim, decidiram tirar até o que me cabia por direito”, afirma. Ele acusa a cantora e seus responsáveis de ganância e de tentarem apagar sua contribuição à carreira dela, mesmo depois de ele abrir mão de anos do contrato em um gesto de boa fé.

 

O empresário também rebate a versão de que o contrato teria sido encerrado em 2022, esclarecendo que ele segue vigente e que só será debatido oficialmente na audiência marcada para o próximo dia 13. “Como ela pode dizer que o contrato foi encerrado se nem audiência teve? Ela é cantora, não juíza”, dispara Agesner. No vídeo, ele ainda expõe uma série de áudios e documentos, inclusive um vídeo onde a própria Ana admite que não tinha condições de pagar pela gravação de uma música até encontrar um investidor.

Publicidade

 

Em tom emocionado, Agesner encerra o vídeo pedindo apenas o que considera seu por direito: sua parte no sucesso que ajudou a construir. “Eu não quero a parte de ninguém. Quero apenas o que me pertence. Todo mundo ganhou. Só eu, que coloquei tempo, dinheiro e trabalho, fiquei de fora. Isso não é justo”, conclui.

 

Publicidade

A expectativa é alta para a audiência de 13 de maio, onde todos os envolvidos serão ouvidos e a Justiça terá acesso às provas que cada parte apresentar. Caso Agesner tenha sua participação reconhecida, ele poderá receber até R$ 150 milhões referentes aos seus 20% dos lucros acumulados desde o início do sucesso de Ana Castela. A decisão poderá mudar os rumos da carreira da artista e marcar um importante precedente jurídico sobre contratos de investimento na indústria musical brasileira.