A Portela inovou na avenida no carnaval deste ano. 56 anos depois de Tia Surica, a escola voltou a ter uma voz feminina no carro de som, entre os intérpretes do samba. A paulistana Pipa Bradley assumiu o microfone e deu conta do recado direitinho. “A responsabilidade é grande. Mas ensaiamos bastante”, disse a cantora, uma das vozes de apoio.
Pipa é velha conhecida da escola, onde desfilou nos últimos cinco anos como destaque em alegorias. Dona de uma carreira sólida na Europa, este ano ela participou do coro da escola na gravação do CD dos sambas-enredo. E foi convidada pelo intérprete oficial da escola, Gilsinho para reforçar o seu time.
Estabelecida na Suíça há 30 anos, a cantora paulista, que se destaca pelo repertório de samba e bossa nova em casas de shows pela Europa, não se intimida com novo palco. Ela já atuou como intérprete das escolas de samba Unidos de Lausanne, na Suíça, e Paraíso School of Samba, em Notting Hill, na Inglaterra.