Hortência e Malvino Salvador: competição
Márcio Garcia comanda as brincadeiras entre as famílias dos apaixonados por esporte
Márcio Garcia comanda as brincadeiras entre as famílias dos apaixonados por esporte
De um lado, a campeã de basquete Hortência, seus filhos João e Antonio e o sobrinho Fabrício. Do outro, Malvino Salvador, a mulher e campeã de jiu jitsu Kyra Gracie, e os pais Amélia e Malvino. Sem tatames nem cestas, as famílias vão cair na brincadeira no palco do Tamanho Família no próximo domingo, dia 9, com Márcio Garcia no comando. O programa vai ao ar logo depois do Esporte Espetacular.
A ex-atleta lembra do seu início no basquete e conta como o casamento dos pais, que durou 60 anos, a fez sempre querer formar uma família, casar, ter filhos e todo o pacote. “Somos uma família simples. Não tínhamos luxo. Meu pai era servente, minha mãe dona de casa, ele tinha um problema no coração. Fui apresentada a uma bola de basquete aos 14 anos e logo comecei a ganhar algum dinheiro com isso. Adorei aquilo, mas não tinha dinheiro nem para comprar tênis e nem para ir ao clube. Faltei na semana seguinte e o treinador veio em casa saber o que tinha acontecido e me deu uma ajuda de custo”, recorda Hortência.
Ela conta ainda como fez para conciliar a profissão e os sonhos pessoais. “Primeiro me programei na vida profissional. Queria ser a melhor e não poderia dividir as atenções. Casei com 30 anos, com 36 tive o João e, com 37, o Antônio. Com dois meses do João, eu já estava jogando de novo me preparando para as Olimpíadas. Tive que parar de amamentar para poder entrar na Olimpíada, porque não podia criança na Vila Olímpica. Em 2016, ele entrou numa Olimpíada pela porta da frente. Foram as maiores emoções da minha vida”, conta.
Nascido em Manaus, Malvino Salvador mudou para São Paulo em 2001 para tentar a carreira de modelo e a viagem foi um divisor de águas na sua trajetória, porque o levou aos palcos, depois à TV, com Cabocla e nunca mais parou. “Tive uma infância muito feliz, com muitos amigos. Se pudesse reviver tudo, faria tudo igual. Fui para São Paulo porque tive o convite de uma agência, mas perdi o contato com ela. Estava sozinho, sem família perto, perambulando de casa em casa. Até que encontrei uma turma e foi uma das melhores épocas da minha vida. Mesmo sem ter nenhum real furado”, lembra o ator, falando da família de amigos que fez por lá.
Talentos nas quadras e nos palcos, nem Hortência nem Malvino tem a mesma habilidade e jogo de cintura com as panelas. “Para mim, na minha casa podia nem ter cozinha. Mas os filhos gostam”, brinca ela. Malvino ainda aprendeu algumas receitas com a avó, mas não é exatamente do tipo chef: “Eu adoro comer a comida dos outros e dar pitaco”.