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Marcello Melo Jr fala sobre sua participação na série Arcanjo Renegado

Atração estreou na última sexta-feira (7), no Globoplay

Marcello Melo Jr
Marcello Melo Jr Foto: Divuulgação/Carlos Fofinho

Como o policial Mikhael, Marcello Melo Jr estreou no Globoplay na última sexta-feira, na série Arcanjo Renegado. A série, que tem 10 episódios, vai mostrar a rotina do policial do Bope, que lidera a equipe mais bem treinada, eficaz e leal do batalhão. Mas o atentado a Eustáquio (Gutti Fraga), vice-governador do Rio de Janeiro, é a primeira onda do tsunami que vai virar a vida do sargento pelo avesso.

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“Na trama, o Mikhael perdeu muito cedo o pai, policial militar, vítima da violência, e a mãe, por conta de um câncer. Cresceu cuidando da irmã, Sarah (Erika Januza), mas, em função da morte do pai, e por ter um olhar extremamente equivocado da sua própria instituição e da sociedade fluminense, ele é um ser com uma visão de correção deturpada”, explica Jose Junior, criador da série.

Para a gravação da série, os atores tiveram um treinamento específico para orientar a atitude, movimentação correta e a postura com o armamento nas cenas de ação. A produção teve cenas rodadas no Complexo da Maré (favelas – Morro do Timbau, Baixa do Sapateiro e Roquette Pinto e no Piscinão de Ramos), nos bairros da Penha e Ramos, na Avenida Brasil e em locações no Centro do Rio, tendo a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) como cenário constante na parte política da trama.

Em entrevista concedida à CGCOM, Marcello falou sobre o personagem e as suas expectativas com a série.

Como você define o Mikhael?
Marcello: Eu o definiria como um cara corajoso por ter tido o pai assassinado, e ainda assim seguir a mesma profissão que ele e assumir essa carga de energia. Dentro dos próprios princípios, ele é um cara honesto e não faz o que faz por maldade ou prazer de matar, porque considera que isso é honrar a farda que ele usa.

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Como se preparou para o papel?
Marcello: A preparação foi bem interessante. Ensaiamos em um galpão em Jacarepaguá, onde tivemos aulas de técnica policial, além de treinar tática, preparação teórica e pratica. Aprendemos a linguagem da polícia, como segurar a arma, como andar, como proceder numa operação que deu certo e que deu errado. Meu treino físico foi para ter energia para encarar todas as cenas de ação e me adaptar a gravar com a roupa da polícia, que é muito pesada.

Qual é a principal mensagem da série, na sua opinião?
Marcello: A mensagem da série é mostrar como está o nosso Estado, como precisamos ficar mais atentos ao ser humano, procurar ver o outro lado das coisas.

Se identifica com o personagem de alguma forma?
Marcello: Na sua solidão. Eu tenho família, que mora em Nova Iguaçu, enquanto eu fico em São Conrado, e por conta da correria da vida, não consigo vê-los como gostaria. Meus pais são vivos, casados, mas esse conceito de família é um vazio, por eu morar aqui, sinto falta desse amor, de ter por perto essa convivência familiar. Mas minha família e amigos vibram muito por mim. Estão loucos para ver tudo, ansiosos, emocionados.

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