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Exclusivo! Giovanna Coimbra: “a vida só tem valor que tem porque uma hora acaba”

Atriz de Bom Sucesso fala sobre cenas da doença de sua personagem

Giovanna Coimbra
Giovanna Coimbra Foto: Reprodução Instagram

Giovanna Coimbra literalmente roubou a cena nas últimas semanas de dezembro, em Bom Sucesso. Com a doença – e todo o drama – da personagem Gabriela, ela comoveu muita gente. E que não chorou com a cena em que ela e a mãe, Paloma (Grazi Massafera) se emocionam no momento da transfusão de sangue que salvou a vida da jovem amante do basquete. O Portal Márcia Piovesan foi procurar a jovem, que concilia o trabalho de atriz com o curso de Engenharia Civil, que faz na UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Em uma conversa exclusiva, ela falou sobre a cena, como se preparou para ela e quais são seus planos para 2020. Para Giovanna, fazer as cenas de hospital foi tão maravilhoso quanto levantar essa temática da morte. “a vida só tem valor que tem porque ela uma hora acaba”, disse ela.
Confira a entrevista:

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Como foi falar sobre morte e vida através de sua personagem?
Falar sobre a morte é algo que tem um peso. Mas, na nossa novela, isso praticamente não existe, porque todos os personagens que tiveram e têm essa temática e acabam levando isso para o essencial, que é a valorização da vida.

Como você construiu esse momento para a sua personagem?
A Gabriela resolveu numa cama de hospital, tudo que ela praticamente não resolveu enquanto não estava ali. Aproveitou mais do que nunca o pouco de vida que tinha enquanto pensava que ela iria morrer. Isso é uma ótica linda de pensar: que a vida só tem o valor que tem porque ela uma hora acaba.

E você, Giovanna, como viveu esse momento?
Além de levantar essa reflexão positiva pro público, eu enquanto atriz quis trazer para essas cenas da Gabriela a maior verossimilhança possível com a realidade. Então, estudei com especificidade, com ajuda do meu professor Hamilton e com um médico, os sintomas da doença e todas as circunstâncias que envolvem você ser uma jovem de 16 anos, cheias de sonhos, e estar próxima da morte.

Gabriela, na cama do Hospital ao lado dos irmãos e da mãe Foto: Divulgação/TV Globo

A cena em que ela recebe a transfusão emocionou muita gente. Como foi, para você, essa cena?
Quando, finalmente, a Gabriela recebeu a transfusão, eu lembro que foi uma das cenas que eu deixei que a reação, fluísse como fruto de todo acúmulo dessa sequência gravada. E foi tudo orgânico ali. Como eu procurei estar super concentrada a cada cena, tudo que eu poderia oferecer já estava plantado no inconsciente.

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Você vem se destacando na novela. Como vem encarando esse trabalho?
Sou uma pessoa que tudo que eu faço, e principalmente algo que amo, gosto de dedicar 100% de mim, e com a novela não foi diferente. Desde o início, tenho vindo numa rotina de estudo e imersão na minha personagem bem intensa, sempre priorizando o prazer pelo processo, tendo em mente que o mais importante não era o resultado, e sim o dia após dia, a alegria cada cena gravada, cada etapa da Gabi. E eu acho que o resultado é fruto disso. O trabalho vira reflexo de todo prazer envolvido em fazer o que você ama.

Ela é uma personagem especial…
Fazer a Gabriela é maravilhoso. Além dela ter uma super identificação com o público, é muito resiliente, mesmo em meio a todas as pedras no caminho, é super inspiradora. E para mim, enquanto atriz, é incrível porque tem muito do que eu penso que é construir personagens que fizessem a diferença na vida das pessoas. A Gabi vem movendo muitas meninas.

Principalmente com o amor pelo basquete. Sua relação com o esporte nasceu na novela ou você já tinha?
Minha relação com o basquete surgiu aos 10 anos de idade, que foi quando eu comecei a praticar o esporte, e posso dizer que foi “amor à primeira cesta”. Desde então, não parei mais de jogar, cheguei a jogar profissionalmente, federada pelo Botafogo. Segui praticando quando entrei na faculdade, e em virtude da minha assiduidade nos treinos, virei até coordenadora do time. Eu acho que é um amor que vai me acompanhar para a vida toda, porque não me imagino afastada desse esporte.

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Como é o seu dia a dia? Gosta das coisas mais simples como a sua personagem?
Meu mood mais constante no dia a dia é bem ligado ao simples mesmo. Valorizo os pequenos gestos e detalhes, gosto de estar em contato com a natureza, aprecio muito um bate papo com meus avós. Contudo, como eu sou uma pessoa de extremos, consigo oscilar facilmente do “esporte à moda”, ou seja, na mesma intensidade, eu não recuso uma festa, adoro uma produção mais elaborada, com glitter e brilhos.

Como foi o seu Réveillon? O que planeja para 2020?
Eu passei o Réveillon com a minha família, na casa dos meus avós. Algo que, com a rotina das gravações, não estava tendo tempo de fazer, e foi maravilhoso! Na virada, desejei que 2020 fosse um ano de muitas realizações, pra todas as metas e projetos que já tenho planejados. Todos os anos, peço principalmente saúde, para que tudo seja possível. Muita paz, esperança e empatia pra todas as pessoas do nosso país.

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