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Débora Falabella é Nina
Débora Falabella é Nina |Foto: Globo/Divulgação

Há sete anos, Nina lutava sem limites por justiça, após sofrer abandono e maldades da madrasta Carminha (Adriana Esteves). Na verdade, a mocinha era Rita, que cresceu disposta a adiar sua própria felicidade para acertar as contas com o passado na trama de Avenida Brasil.

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Atualmente, Débora Falabella relembra sua personagem, fala sobre seu processo criativo, a relação com o elenco e os ingredientes que fizeram da novela um fenômeno. Avenida Brasil estreia na próxima segunda-feira, dia 7, no Vale a Pena Ver de Novo.

Confira a entrevista oficial de Débora Falabella à CGCOM (Central Globo de Comunicação):

Como você recebeu a notícia da volta da novela?

Débora Falabella: Recebi com muita alegria e expectativa.  Sete anos depois de a novela ter sido exibida, tenho curiosidade de entender como será assisti-la nos dias de hoje. Vai ser interessante rever e saber o que as pessoas que não viram naquela época vão achar. Estou com uma curiosidade enorme. 

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Quais ingredientes fizeram de Avenida Brasil esse sucesso?

DF: Foram vários fatores. Uma texto e uma trama extraordinários, que eram escritos quase como episódios de série, deixando um gancho muito forte para o capítulo seguinte. Personagens muito bem construídos.  Além disso, foi um encontro de atores muito especial; um elenco livre, criativo, que também contribuiu muito para esse sucesso. Fora o fato de a novela ser engraçada e, ao mesmo tempo, ter um suspense. Isso atraía muito as pessoas.  

Como você vê a personagem sete anos após a exibição da novela?

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DF: Já naquela época tinha uma visão bem clara, mas depois que acaba a gente amplia ainda mais essa visão. A humanidade e o realismo dela foram ficando cada vez mais fortes para mim. 

Qual a sua cena preferida e qual a mais difícil?

DF: A sequência da virada da novela, quando a Nina realmente se mostra, diz quem ela é para a Carminha e passa alguns dias na casa dela, quase  exercendo seu plano de justiça. Éramos só eu e Adriana Esteves naquele casarão. Essa sequência foi para mim também a mais difícil, porque levou a personagem para um outro lugar. Foi preciso muito estudo da personagem e cuidado. 

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Qual a importância da personagem para a sua carreira?

DF: Não tem como a vida não mudar depois de ter feito parte de uma novela que foi um fenômeno. Me atingiu especialmente no sentido de entender a força e o poder de uma novela. Fora as relações que criei, tudo o que aprendi com um elenco tão incrível e com essa personagem tão rica. 

A Nina era uma mocinha fora dos padrões. Como foi essa construção?

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DF: Ela era uma personagem riquíssima, que passou por muitas mudanças na trama. Me dediquei muito ao texto. A ligação com os atores que contracenavam comigo também era muito importante, esse jogo em cena era fundamental. Não tinha como fazer a Nina sem o entorno dela: sem Carminha, Lucinda, Jorginho, Tufão, entre outros.