Monica Benini abre o jogo sobre maternidade e admite que às vezes “perde a cabeça” com o filho

Monica Benini usou as suas redes sociais para compartilhar um relato sincero sobre a maternidade e como se sente sendo mãe de Otto, seu filho com o músico Júnior Lima de dois anos e 10 meses. Em publicação, a mãe de primeira viagem contou que encontra dificuldades para lidar com o temperamento do filho.

Ela disse: “Eu sempre falo sobre a importância de entendermos a criança de uma camada mais profunda, com um olhar mais demorado… descortinar aquela ideia de que ela age pra provocar, pra fazer birra, pra testar. Tem um universo inteiro escondido atrás de cada gesto, principalmente quando se fala de seres que não tem sequer capacidade de entender e processar o que sentem. Mas hoje eu resolvi vir aqui só pra deixar registrado que mesmo tendo esses conceitos bem trabalhados e amadurecidos dentro de mim, por vezes eu também ‘perco a cabeça’.

Em seguida, Benini falou sobre a culpa que sente quando se deixa levar pelas frustrações de determinado ato que seu filho comete.

“Soma-se um misto de inseguranças, medos, angústias, com expectativas anteriormente criadas, com a cabeça cheia de ‘to do lists (coisas para fazer)’, com o stress que estamos vivendo e tá feita a desordem. Aí a gente age sem perceber, sem nem ao menos se dar conta, de uma forma que não agiria se estivesse tudo calmo, no ritmo fluido que a gente sonha que tudo ande. E aí vem o que? A culpa, que já nos visita o tempo todo, por questões bobas, mas que quando vem com motivo, vêm em proporções enormes. É difícil e eu duvido mãe habitante desse planeta que nunca tenha recebido a visita dessa tão enfadonha culpa. Ela judia, faz doer, machuca mesmo, sem dó”.

Por fim, ela desabafou que a culpa é normal em todas as famílias e que as mães devem ficar calmas e racionalizarem as suas emoções e as dos seus filhos.

“E eu que sempre escuto de vocês que pareço muito calma, queria só contar que aqui também acontece. E também dói, demais. Aí eu chamo a racionalidade de volta, trago as ideias pra razão e entendo (e aceito) que sou a melhor mãe que poderia ser pro meu filho. E peço desculpas olhando no olho dele, admito que errei e tento me acolher. É fácil? Não, não é. Mas a gente dá conta e entende que essas feridas curam quando se escuta o ‘eu te amo, mamãe’ daquela vozinha doce de criança”, finalizou.