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Gretchen
Gretchen | Foto: Reprodução/Instagram

Muitas celebridades fizeram uma pausa em suas agendas para prestar uma última homenagem para Gugu Liberato. Eliana, Carlos Alberto de Nóbrega, Sabrina Sato, Tom Cavalcante são alguns nomes que compareceram na Assembléia Legislativa de São Paulo nesta quinta (28) e sexta-feira (29).

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Porém a ausência de uma cantora ficou bastante notada. Gretchen, que era figurinha carimbada nas atrações de Gugu em toda sua carreira, não compareceu. Durante o programa “Encontro” desta sexta-feira, a cantora se justificou. “Acho que a maior consideração, estou mostrando aqui, porque não é você ir ao velório e chorar em cima de um corpo que não tem mais alma. Tenho uma visão diferente. Ele está mais do que vivo e em um lugar maravilhoso porque ele só fez o bem para as pessoas, só fez com que as pessoas se sentissem felizes. Ele estava sempre levando o amor verdadeiro que ele tinha e provou isso doando os órgãos. Essa é a maior prova de quem ele era. Então eu não tinha que estar lá, não faz parte de mim.”, disse.

Gretchen aproveitou a ocasião para falar sua trajetória ao lado de Gugu.  “Começamos juntos. Eu fazia o “Qual é a Música?” e ele ficava sentado no chão de pernas cruzadas ao lado do câmera olhando o programa e ajudando na produção. Tínhamos a mesma idade, 18 anos. Ele era assistente do câmera, depois passou para produção, sempre nos bastidores. Foi aí que tudo começou, o Silvio teve um olhar extremamente clínico e descobriu que ele não seria só uma pessoa da produção.”.

A sintonia entre os dois era evidente e o apresentador não escondia que era adepto de procedimentos estéticos.  “A primeira coisa que ele fazia quando eu chegava ao programa era saber das minhas plásticas, porque ele gostava. O Gugu fazia cirurgias com o meu cirurgião também e queria saber se tinha dado certo: ‘E aí, como foi? Olha a minha barriga toda marcada, não fiz drenagem, não quis fazer’. E eu dizia: ‘Gugu, tem que fazer senão, não vai ficar com a barriga bonitinha do jeito que você quer’. Ele estava sempre querendo emagrecer, mas gostava muito de comer.”

Já como atração, Gretchen era garantia de audiência em seus programas. “Ele sabia que eu era uma pessoa que topava todas as ideias malucas dele… Quando ele tinha uma ideia doida, ele falava: ‘Chama a Gretchen que ela vai topar’. Tínhamos muita sintonia, então ele podia brincar à vontade comigo porque ele sabia que não iria ficar chateada nem me magoar. Ele tinha liberdade para contracenar comigo”., contou para Fátima Bernardes, que cobria o enterro do animador.

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“Não quis nem vir de preto porque ele é luz, energia positiva, alegria. Por que vou estar de preto, chorando? Não! Sei que ele não iria querer me ver assim Aliás, quando acontecia de estar meio chateada ou com algum problema, ele dizia: ‘Você não pode ficar assim, não é isso que você tem que passar para as pessoas’. Ele não deixava eu ficar triste”, concluiu a artista, que gravou seu primeiro dvd esta semana em São Paulo.