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Após ser vítima de racismo e gordofobia, Cacau Protásio irá na delegacia

Atriz irá recorrer a justiça para pedir reparações no caso que causou revolta esta semana

Cacau Protásio - Reprodução Instagram
Cacau Protásio | Foto: Reprodução Instagram

Apôs a polêmica envolvendo seu nome quando bombeiros proferiram ataques racistas e gordofóbicos, Cacau Protásio resolveu tomar uma atitude. De acordo com Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a assessoria da atriz contou que ela irá fazer um boletim de ocorrência. Ela irá no sábado (30) à sede da DRCI (Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática), localizado em Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro.

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Nesta semana Cacau falou sobre a polêmica e fez um longo desabafo nas redes sociais.

“Eu estou fazendo um filme, que eu faço um bombeiro, sargento, e domingo, eu fui filmar no batalhão de bombeiros no Centro da cidade. Fui super bem recebida, bem assessorada, sendo que tem um bombeiro que fez um vídeo de uma cena solta e espalhou por aí. Em momento algum ele desceu para saber o que estava acontecendo, o que era, e a cena que ele postou é o pedaço de uma cena que é um sonho do meu superior. Eu faço um filme, eu conto história, aquilo ali é uma ficção, não é realidade. E ele espalhou o vídeo com um áudio me chamando de negra, gorda, fdp, aquela cambada de viado… Racismo é preconceito, se vocês não sabem, se ele não sabe, e isso é muito triste. Não entendi porque tanto ódio”, iniciou.

“Sou negra, sou gorda, sou brasileira, sou atriz, eu conto histórias, conto ficção. Não mereco ser agredida, assim como nenhuma pessoa. Eu respeito a opinião de alguns bombeiros que dizem: ‘ah, eu não acho certo’. Mas vai ver realmente a história antes de agredir. Eu printei tudo o que foi colocado na minha página. Tem uma menina no Facebook também superfalando mal. Postou uma foto minha de farda e os coleguinhas dela detonando. Tudo isso eu printei, porque isso é crime. Você ser preconceituoso é crime. Racismo é crime. Você pode não gostar, mas tem que respeitar. E por que esse ódio? Juro que não entendo. A cena é uma alucinação de um personagem, um sonho. Quando ele volta, eu tô ali, trabalhando. O bombeiro é uma corporação que eu respeito, que amo, que queria ser quando criança. Nas minhas primeiras entrevistas, sempre falei isso”, continuou no segundo vídeo.

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