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Carnaval: Raíssa Machado festeja conquista da Viradouro. “Já acreditava na vitória”

Rainha de Bateria da escola é considerada pé-quente pela comunidade

Raíssa Machado
Raíssa Machado | Foto: Divulgação

Em seu sétimo ano à frente da bateria da Viradouro, Raissa Machado tem motivos de sobra para comemorar. A escola que cantou na avenida a história das lavadeiras de Itapuã, com o enredo Viradouro de Alma Lavada, foi a grande vencedora do carnaval de 2020. E segundo a beldade considerada por sua comunidade pé quente, a conquista contou com uma certa ajudinha: “Acredito que cada número tem uma vibração e sua significância. O número 7 é mágico e perfeito. Tinha certeza de que faríamos um belíssimo carnaval, com o número 7 nos dando muita sorte! Além disso, temos uma comunidade forte e com muito trabalho e dedicação, conquistamos o título”, explica.

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Toda essa crença entorno da rainha como pé-quente, ainda de acordo com a própria Raissa surgiu a partir de sua estreia no carnaval de 2014, quando a escola subiu para o grupo especial. “Em sete anos como rainha, conquistei três campeonatos, com desfiles memoráveis. No primeiro ano à frente da bateria, já estreei sendo campeã. E viemos de um vice com gostinho de campeã.”, ressaltou.

Engasgada ainda com o vice-campeonato do ano passado, Raissa garante que já tinha certeza do campeonato. “A Viradouro fez um desfile empolgante e de visual de impacto, enaltecendo a história da mulher negra no Brasil. As Ganhadeira de Itapuã além de um enredo forte, em termos de competição, é também um enredo muito impactante no sentido de reflexão. As Ganhadeiras de Itapuã são história viva, uma das mais comoventes manifestações culturais da Bahia. A medida que fui me aprofundando no enredo, fui me apaixonando mais e mais, e posso dizer que conhecer sobre elas, certamente mudou muita coisa para mim. É uma história que o Brasil precisava ver…”, disse.