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BBB20: Lucas Chumbo conta como foi a experiência na casa mais vigiada do Brasil

Em entrevista, ele fala sobre o que viveu durante o confinamento

Lucas Chumbo
Lucas Chumbo Foto: Divulgação/TV Globo

O primeiro eliminado do Big Brother Brasil 20 deixou a casa nesta terça-feira (28) e já pretende voltar correndo para o mar, o seu lugar. Para ele, nenhuma palavra descreve tão bem o reality quanto intenso.

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Ele contou ainda que aproveitou cada momento da jaula – como definiu a casa quando saiu. Entre uma “big onda” e um ‘Big Brother’, diz que o mar é muito mais fácil de lidar, mas nem por isso deixou suas gargalhadas e seu jeito “easy going” de lado durante o confinamento: “Eu me senti a criança da casa, o cara mais alegre, mais brincalhão e mais cheio de energia. Pode até ter sido um pouquinho demais, mas esse sou eu”. Com a palavra, o menino-sorriso:

Como foi o seu período no BBB?
Quando cheguei à casa, pensei em ir jogando devagarzinho, entendendo o jogo aos poucos. Mas é tudo muito mais difícil do que eu imaginava. Eu acho que eu estava meio nu e cru lá dentro. Não estava esperando participantes tão estratégicos e tão prontos para o jogo. Foi uma experiência muito intensa. As amizades que fazemos são muito intensas, qualquer briga pode virar uma bomba…

O que é mais fácil de encarar: uma “big onda” ou a onda do ‘Big Brother Brasil’?
Uma “big onda” (risos)! Eu já domino, é o meu mundo e sei como vivê-la. Já o BBB é muito diferente da minha rotina.

O que mais te surpreendeu na casa?
A galera. A energia, a troca. Todo mundo estava se gostando muito. Eu me senti a criança da casa, o cara mais alegre, mais brincalhão e mais cheio de energia. Pode até ter sido um pouquinho demais, mas esse sou eu.

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Teve algum momento mais difícil para você?
Com certeza foi ficar dentro daquele abacaxi do monstro. De zero a dez, ele era 35 de tão desconfortável para mim (risos)! Pegar um cara hiperativo, colocar dentro de um abacaxi e falar “você está preso com ele e ainda tem um filhinho na mão”…

O castigo do monstro foi o seu pior momento na casa Foto: Reprodução TV Globo

Então você acha que o castigo te desestabilizou de alguma forma?
Ele não me desestabilizou, mas me mostrou o jogo, a estratégia das pessoas. Eu não esperava receber um abacaxi da Mari, não mesmo. Como a gente era do mesmo time, ela achou que eu fosse ficar feliz, mas foi muito difícil para mim. Foi como me dar uma jaulinha ainda menor. Eu me sentia preso, desconfortável, incomodado. O melhor momento do dia com o abacaxi era quando eu estava tomando banho fora dele (risos)!

E por que você acha que deixou o jogo logo na primeira semana?
Eu saí na primeira semana porque foi da vontade de Deus. Eu não sabia como seria o jogo, mas eu tinha que me entregar, tinha que ser eu mesmo. Criei boas relações lá dentro e vivi muito bem na casa, mas já estava sentindo muita falta da minha liberdade, de comprar uma passagem e ir surfar em outro lugar do mundo. Assim é a minha vida: livre para buscar as maiores e melhores ondas do mundo.

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Como você enxergou a divisão Pipoca x Camarote dentro da casa?
Eu vi que essa divisão criou uma intriga lá dentro. A Pipoca tinha um certo medo do Camarote. Eles ficaram preocupados com os nossos seguidores e isso desestabilizou muita gente. Mas ao mesmo tempo o ‘Big Brother Brasil’ é muito maior que isso, vale o que o público quer.

Você tem um hábito inusitado de latir para espantar o medo. Alguma situação na casa te deixou com medo e, por isso, você latiu algumas vezes ou foi só de brincadeira mesmo?
O latir, para mim, é uma descompressão. Eu trouxe isso do mundo do surfe: quando estou na água, vejo uma onda muito grande e fico muito tenso eu dou uma latida, só para relaxar. É uma válvula de escape que funcionou na casa também. Todo mundo que me conhece sabe que eu tenho essas brincadeiras. .

Nesse período em que esteve no programa deu para fazer amizades?
Eu gosto de todo mundo da casa, todos foram especiais de alguma maneira. Com certeza vou levar para minha vida amigos como o Babu, que foi um pai para mim lá dentro. Eu me sentia muito feliz e em família com ele, e com o Petrix também. Mas vejo todos da casa como amigos aqui fora. Quero encontrar todo mundo para a gente curtir um pouco e falar sem estar ao vivo (risos).

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Quem você acha que está mais forte no jogo?
Mais forte é difícil de falar. Vejo que todo mundo está jogando muito bem, que tem muitas pessoas preparadas. O Petrix, para mim, é o cara mais forte mentalmente no jogo, o mais ponderado, mais tranquilo e mais comedido. E, ao mesmo tempo, o mais estratégico. Por ser um cara carinhoso, brincalhão, sempre trazendo muito amor para casa, ele conquistou todo mundo. Acho que o jogo dele está muito bem montado.

E para quem você está torcendo?
Para o Babu e para o Petrix. Mas gosto de todos!

Agora, fora da casa, quais são os seus planos?
Eu preciso entrar no mar e surfar. No momento não tem onda no Brasil, então vai ser difícil me conter aqui. Eu preciso voltar para o meu mundo um pouquinho. Estou necessitado do surfe e de viver a liberdade que eu vivo dentro do mar todos os dias. Agora é foco total nas minhas competições.

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Se você pudesse resumir em uma palavra a experiência do ‘Big Brother Brasil 20’, qual palavra seria?
Intenso.