Dona Ruth Moreira se tornou o centro de uma nova polêmica relacionada à administração da herança de Marília Mendonça após a Justiça conceder a guarda provisória de Léo a Murilo Huff e a defesa do cantor levantar suspeitas sobre a criação de uma nova empresa vinculada aos direitos autorais da cantora. Segundo colunistas, Marília fazia parte da empresa Sentimento Louco — administradora dos direitos autorais — que era controlada pela WorkShow, a dupla Henrique & Juliano e a própria cantora. Após sua morte, a participação de Henrique & Juliano teria sido doada à Ruth, elevando sua fatia a cerca de 20 % — com 50 % na WorkShow e 30 % para Léo.
Nova empresa
A grande polêmica, no entanto, surgiu com o registro da “Marília Mendonça Produções”, empresa criada para gerir os direitos autorais. A sociedade foi definida com 60 % para Léo e 40 % para Ruth — o que chamou atenção já que administradores da nova companhia incluem o marido dela, Deyvid Fabrício, e o advogado da família. O alerta da defesa de Murilo foi aceso pelo risco de uma negociação milionária: relatos falam sobre a venda dos direitos da obra por até R$ 300 milhões — o que poderia render R$ 120 milhões à Ruth e R$ 180 milhões a Léo .
A situação se complica porque Murilo chegou a alegar que a criação da empresa e sua estrutura poderiam dificultar sua participação em decisões importantes sobre o patrimônio do filho. Além disso, internautas questionam o fato de a administração estar nas mãos do marido, levantando amplos debates sobre conflito de interesses e proteção dos direitos do neto .
Em sua defesa, Ruth declarou anteriormente que a distribuição do patrimônio foi equilibrada: 50 % à WorkShow, 30 % a Léo e 20 % a ela — todos os bens estavam sujeitos ao inventário, em tramitação desde 2021 . Ainda assim, especialistas em direito de família apontam que a formação da nova empresa, com structure e condições controversas, reforça a litigiosidade.
